Wesley Safadão e a Artrose na Coluna: Sintomas, Tratamento e Prevenção da Doença Degenerativa

A artrose na coluna, também conhecida como espondiloartrose, é uma condição degenerativa que afeta as articulações vertebrais, levando ao desgaste da cartilagem e causando dor e limitação de movimentos.

Recentemente, essa condição ganhou destaque devido ao cantor Wesley Safadão, de 36 anos, que precisou se afastar dos palcos para tratar a doença e passou por cirurgias na coluna.

O que é artrose na coluna?

A artrose na coluna é caracterizada pelo desgaste progressivo das cartilagens que revestem as articulações vertebrais. Esse processo leva à diminuição do espaço articular e pode resultar na formação de osteófitos, popularmente conhecidos como "bicos de papagaio". Essas alterações estruturais podem causar dor, rigidez e redução da mobilidade da coluna vertebral.

Sintomas da artrose na coluna

Os principais sintomas da artrose na coluna incluem:

• Dor na coluna que piora com o movimento;

• Rigidez matinal ou após períodos de inatividade;

• Dificuldade para movimentar a região afetada;

• Sons de estalos ou crepitações ao movimentar a coluna;

• Em casos mais avançados, pode haver formigamento ou dormência nos membros devido à compressão nervosa.

É importante notar que, nos estágios iniciais, a artrose na coluna pode ser assintomática, tornando essencial a atenção a qualquer sinal de desconforto persistente.

Fatores de risco

Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da artrose na coluna, tais como:

• Envelhecimento: O desgaste natural das articulações com o passar dos anos é uma das principais causas.

• Predisposição genética: Histórico familiar da doença aumenta o risco.

• Obesidade: O excesso de peso sobrecarrega as articulações da coluna.

• Lesões prévias: Traumas ou lesões na coluna podem acelerar o processo degenerativo.

• Atividades repetitivas: Movimentos repetitivos ou posturas inadequadas podem contribuir para o desgaste articular.

Diagnóstico

O diagnóstico da artrose na coluna é realizado por um médico especialista, geralmente um ortopedista ou reumatologista, por meio de avaliação clínica detalhada e exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética ou tomografia computadorizada. Esses exames ajudam a identificar o grau de degeneração das articulações e a presença de osteófitos.

Tratamento

Embora a artrose na coluna não tenha cura, existem diversas abordagens terapêuticas que visam aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. As principais opções de tratamento incluem:

• Medicação: Uso de analgésicos e anti-inflamatórios para controlar a dor e a inflamação.

• Fisioterapia: Exercícios específicos para fortalecer a musculatura que sustenta a coluna, melhorar a flexibilidade e corrigir a postura.

• Mudanças no estilo de vida: Perda de peso, adoção de práticas ergonômicas no ambiente de trabalho e atividades físicas regulares podem reduzir a sobrecarga na coluna.

• Procedimentos minimamente invasivos: Em casos onde a dor é intensa e não responde às medidas conservadoras, podem ser realizadas infiltrações articulares ou bloqueios nervosos.

• Cirurgia: Nos casos mais graves, onde há comprometimento significativo da qualidade de vida e falha nos tratamentos conservadores, pode ser indicada a intervenção cirúrgica para descompressão nervosa ou fusão das vértebras afetadas.

Prevenção

Embora nem todos os fatores de risco possam ser eliminados, algumas medidas podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento da artrose na coluna:

• Manter um peso saudável: Reduz a carga sobre as articulações da coluna.

• Praticar atividades físicas regularmente: Fortalece os músculos que sustentam a coluna e melhora a flexibilidade.

• Adotar posturas corretas: Tanto no ambiente de trabalho quanto nas atividades diárias, manter uma postura adequada é fundamental.

• Evitar movimentos repetitivos: Sempre que possível, variar as atividades e fazer pausas durante tarefas que exigem movimentos repetitivos.

Conclusão

A artrose na coluna é uma condição degenerativa comum que pode impactar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Embora não tenha cura, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e manter uma vida ativa. A conscientização sobre os fatores de risco e a adoção de medidas preventivas são essenciais para minimizar os impactos dessa doença.